próteses auditivas




1) Escuto, mas não entendo. Será que estou com perda auditiva?
Esta é uma das queixas mais comuns, principalmente em idosos. Quando se tem uma perda auditiva, não significa que você não escuta nada. Existem vários graus e tipos de perda auditiva. A fala é composta por vários sons, que são fonemas, alguns concentrados na faixa de frequência mais baixa (grave - sons mais grossos), e outros na faixa de frequência mais alta (aguda - sons mais finos). Os sons finos são os principais responsáveis pela compreensão de fala. Existem algumas perdas auditivas que estão concentradas somente na faixa de frequência aguda, restando a faixa de frequência grave preservada. O paciente que tem este tipo de perda auditiva percebe que as pessoas estão falando, devido à preservação da faixa de frequência grave, porém não entende o que está sendo dito, devido a lesão da faixa de frequência aguda.
Exemplos: a pessoa fala seis e você entende três, fala sessenta e você entende setenta. Nestes exemplos, os fonemas trocados "s" por "t", são fonemas extremamente finos, concentrados na faixa de frequência aguda de 4000Hz a 6000Hz.
Mesmo para este tipo de perda auditiva parcial, existe possibilidade de adaptação de próteses auditivas específicas para este tipo de problema.

2) Como posso saber se meu caso é para usar uma prótese auditiva?
Primeiramente você deve procurar um médico otorrinolaringologista para saber se o seu caso tem tratamento cirúrgico ou medicamentoso. Geralmente, perdas auditivas condutivas são mais passíveis de algum tratamento médico. Já as perdas neurosensoriais tem uma indicação maior para próteses auditivas.
Para saber qual tipo de perda auditiva você tem, será necessário realizar uma avaliação audiológica, que é composta de audiometria tonal limiar, logoaudiometria e imitanciometria. Em alguns casos, esta avaliação pode ser complementada por outros exames, caso haja necessidade.

3) Como proceder?
Após a indicação médica do uso de prótese auditivas, poderemos então realizar a testagem dos diversos modelos disponíveis no mercado para o seu caso.

4) Como é realizada a testagem de próteses auditivas pela equipe Audicare?
Na primeira consulta, se sua avaliação audiológica não estiver dentro do prazo de validade (de 6 meses a 1 ano), é realizada uma nova avaliação. Após os exames, se for identificada a necessidade de adaptação de próteses auditivas, serão efetuados os seguintes procedimentos:

a) Pré-moldagem
É realizada uma pré-moldagem (impressão) do seu ouvido. Este procedimento é indolor e rápido. A Audicare conta com uma tecnologia diferenciada e importada, garantindo a qualidade e precisão da pré-moldagem. Utilizamos bloqueadores com alívio de pressão, que proporcionam maior conforto e segurança do paciente.

b) Confecção do molde ou do aparelho intra-canal ou micro-canal
A partir da pré-moldagem, será confeccionado o molde para um aparelho retroauricular (que vai atrás da orelha), intra-canal ou micro-canal (dentro do meato acústico externo). Esta escolha irá depender das características da sua perda auditiva, do tamanho do seu meato acústico, destreza manual, características otológicas e estética.

c) Seleção da prótese auditiva
Dentro de várias marcas disponíveis no mercado, será selecionada a melhor para o seu caso. Serão feitos testes no consultório com equipamentos de última geração para analisar o desempenho da prótese auditiva de maneira personalizada. Todos os aparelhos testados tem procedência estrangeira.
Hoje em dia, existem algumas próteses auditivas que não necessitam de molde. Se para o seu caso, esse modelo de prótese for o indicado, a etapa A e B (pré-moldagem e confecção do molde) não serão necessárias. A testagem será imediata. São os casos de adaptação aberta para quem tem perdas auditivas, cuja característica principal é ter as células que respondem para as freqüências graves (som grosso) preservadas e, para as agudas (som fino) lesadas.

d) Tempo de testagem da prótese auditiva
Isto irá depender de quantos aparelhos serão testados. Em média, o período de testagem é de 3 semanas, podendo ser mais longo, variando conforme o caso. O paciente fará retornos semanais durante este período de testagem.

e) Experiência domiciliar
Durante o período de testagem, os aparelhos serão emprestados para o paciente para testá-lo no seu próprio ambiente. Isto não significa que o paciente terá que comprar o aparelho, é apenas um período de testagem.

f) Orientação ao paciente e familiares
São feitas orientações quanto ao uso da prótese auditiva, manuseio, manutenção e estratégias de comunicação durante o período de adaptação, bem como posteriormente a aquisição da mesma, quando o paciente tiver a necessidade de ajustes finos.

g) Reabilitação audiológica
Serão avaliados quem serão os candidatos ao programa de reabilitação audiológica que envolve aspectos psicossociais, treinamento de leitura orofacial e treinamento auditivo formal e musical.

h) Acompanhamentos e retornos
O paciente terá suporte fonoaudiológico durante todo o tempo de testagem. Mesmo após o término da seleção da prótese auditiva, o paciente fará retornos, a serem combinados com a fonoaudióloga, para checagem das regulagens e manutenção das próteses auditivas.

i) Aquisição da prótese auditiva
O paciente somente irá comprar a prótese após este período de testagem, onde juntos iremos selecionar qual obteve melhores resultados para o caso.

5) O melhor é utilizar uma ou duas próteses auditivas?
A indicação é sempre binaural, exceto quando existir algum impedimento otológico para a adaptação do aparelho nas duas orelhas, ou não houver adaptação pelo usuário. Vantagens de adaptação binaural:
• Melhor compreensão de fala
• Melhor localização da fonte sonora, mantendo uma audição mais equilibrada e natural
• Melhor entendimento da fala na presença de ruído
• Estimulação sensorial bilateral
• Menor esforço para ouvir

6) Como funciona a prótese auditiva?
A prótese auditiva possui três componentes básicos: microfone, amplificador e receptor. Dentro de cada prótese, o microfone capta as ondas sonoras do ar e as converte em sinais elétricos. Estes sinais são aumentados pelo amplificador e trabalhados digitalmente. Em seguida, o receptor os converte em ondas sonoras novamente e, finalmente, tais ondas são direcionadas para dentro do ouvido. Os modelos atuais possuem excelente qualidade sonora e são programados digitalmente por computador.

Há cinco tipos de próteses auditivas no mercado: Retroauricular (que fica atrás do ouvido); Miniretroaudricular com tubo fino (também vai atrás do ouvido, mas é menor que o retroauricular, pois o receptor fica dentro do conduto auditivo); intracanal (fica dentro do ouvido), microcanal (usado no conduto auditivo, mais discreto que o intracanal) e completamente dentro do canal (totalmente invisível).




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